Uma dúvida muito comum que muitas famílias passam é saber o momento certo de dizer SIM e NÃO.
Vamos falar primeiramente do SIM. O SIM é muito importante para estimular esperança, alegria, alívio, sossego, descanso e muitas outras emoções e situações que trazem conforto na vida de uma criança. Socialmente ela precisa do SIM para desenvolver essas e muitas outras condições para poder agir e conviver socialmente com uma estabilidade emocional e cognitiva.
O SIM desencadeia também a aprendizagem. Quando digo aprendizagem, refiro-me tanto a aprendizagem escolar, quanto também a aprendizagem emocional, cognitiva, dentre outras. O sim encoraja a criança a se concentrar nos seus bons atos, relembrando os momentos nos quais seus desejos foram realizados. Sendo assim, a partir do SIM a aprendizagem se torna mais fácil, pois estimula a querer aprender, buscar conhecimento, realizar sonhos, almejar e conquistar seus desejos mais primitivos.
Da mesma forma que o SIM, o NÃO também é indispensável na formação de um ser humano. O NÃO ajuda a criança a entender que nem tudo é conforme ela quer, até porque uma criança não tem maturidade emocional para entender questões complexas da vida.
Os pais (e demais responsáveis pela criança) tem o compromisso de educar e, por serem mais experientes, sabem o que é melhor para a criança. Então, muitas vezes no ato educativo o NÃO aparece. Ele é essencial e deve ser dito nos momentos oportunos, por mais que a criança não receba isso bem.
É importante que para cada NÃO dado haja uma explicação para as consequências desse NÃO. Para o entendimento da criança, é preciso explicar que algumas ações trarão malefícios para sua vida, que muitas ações são perigosas, erradas ou cruéis. Um NÃO fora de contexto não é capaz de educar de forma igualmente eficaz.
Além disso, o NÃO prepara a criança para crescer respeitando as pessoas a sua volta, entendendo os seus limites, sabendo como se comportar frente aos problemas e aos desafios que a vida traz. Lembre-se sempre que dizer NÃO também é necessário.
A escola tem papel secundário no processo educacional (de conteúdo) e também auxiliam nas boas maneiras e em atos de educação, mas a família é sempre a principal responsável pela educação, devendo saber aplicar o SIM e o NÃO de maneira a beneficiar o bom desenvolvimento intelectual e emocional da criança.