Professor Fora da Sala de Aula: Alternativas profissionais para pedagogos e licenciados

Um cenário comum de vermos atualmente é o professor que está cansado, desmotivado e desgastado do trabalho em sala de aula, seja pelas condições de trabalho, pela falta de respeito com que é tratado ou pelas remunerações injustas recebidas. Infelizmente, o Brasil é palco de desgosto e desagrados para a educação.  Por isso, muitos professores gostariam de mudar de carreira, mas não tem tempo e condições de começar uma carreira do zero.

Opções de Carreira dentro da Área Educacional

Para aqueles professores que ainda querem contribuir e acreditam na educação, mas desejam mudar de carreira, algumas opções podem ser pensadas com carinho.

Gestão Escolar

Talvez esse seja o caminho mais óbvio, mas devido à sua importância não podemos deixar de falar. A gestão se divide em 4 profissões: direção, coordenação, orientação e supervisão.

O trio gestor (composto pelo diretor, coordenador e orientador) costuma trabalhar dentro da escola diretamente com os professores, sendo que o diretor e o coordenador escolar trabalham indiretamente com os alunos, enquanto o orientador dá atenção individualizada para as crianças que mais precisam.

Já o supervisor se dedica ao processo de ensino, desenvolvendo e planejamento, técnicas e processos que irão contribuir com o ensino, aprimorando o desenvolvimento pedagógico.

Para trabalhar com gestão é comum a exigência de pós-graduação na área, podendo ser uma formação individualizada, que forma profissionais para cada área de gestão especificamente, ou integrada, que habilita para as quatro atuações.

Mediação escolar

A educação inclusiva não para de crescer, a cada ano novas leis incluem um número ainda maior de crianças e adolescentes com necessidades especiais em escolas regulares e, por isso, a demanda por mediadores escolares vem crescendo, tanto no ensino público quanto no privado.

            A mediação consiste em um professor que oferecerá assistência especializada para alunos de inclusão em um trabalho conjunto com o professor regente, atuando também nas adaptações de material e metodológicas.

A atuação como mediador escolar costuma exigir algumas formações específicas, geralmente com nível de pós-graduação. Entre essas formações estão: Educação Inclusiva e Mediação Escolar, psicomotricidade aplicada a educação inclusiva e psicopedagogia institucional. Você também pode recorrer a uma formação mais rápida e simples como um curso de mediação escolar. Essa opção é a mais recomendada para aqueles que não possuem ensino superior.

Atendimento individualizado clínico

Ainda tratando de temas como dificuldade de aprendizagem e outros problemas educacionais, o atendimento especializado clínico acaba sendo um suporte para o aluno fora da sala de aula. Essa atuação tem como exigência, por lei, a formação com nível de pós-graduação e pode estar em diferentes áreas como a psicomotricidade (mais voltada para a parte de movimento e corpo, sendo muito interessante para profissionais da educação física),  a psicopedagogia clínica e a neuropsicopedagogia (mais voltadas para a aquisição de habilidades cognitivas, sociais e comportamentais.)

Aulas particulares

Aulas particulares, como aulas de reforço e explicadora, também são recursos muito usados por professores, porém na maioria das vezes se torna uma fonte de renda secundária, pois a procura é baixa e sazonal.

Ter algum diferencial curricular pode ser a chave para tornar as aulas particulares mais rentáveis e tornar possível que esta seja a principal fonte de renda. Uma ideia é aprender métodos eficientes e modernos como o boquinha, a inteligência emocional, neurociências da aprendizagem, neurolinguística entre outros.

Segunda licenciatura

É uma formação nível superior de até 2 anos que complementa a sua formação anterior, permitindo que, em um curto espaço de tempo e gastando menos dinheiro, você adquira uma segunda formação. Exemplo: um pedagogo pode se licenciar em matemática em apenas 2 anos, expandindo assim suas opções profissionais.

Gestão de projetos

Com uma visão mais ampla do ambiente escolar é possível trabalhar com projetos escolares que visam melhorar e desenvolver a aprendizagem e o ambiente escolar. Nos dias atuais, projetos como informática, inteligência emocional, oficina das emoções e , neurolinguística (PNL), tem sido bastante visados como projetos escolares de relevância e por isso buscados pelas escolas.

Opções de carreira fora da Área Educacional

Para os profissionais que não desejam trabalhar mais com educação e querem novos ares, algumas opções de carreira podem receber o seu conhecimento sobre a área pedagógica com muito valor. Um exemplo é a orientação parental, a oficina das emoções e a psicanálise infantil ou juvenil.

Outra opção é fazer cursos rápidos que gerem novas habilidades em outras áreas profissionais. O Baroni Educar recomenda a área de gestão de pessoas, psicanálise, cuidador de idosos, arteterapia e neurociência.

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